Giampietro Mazza, Caterina Madau, Salvatore Masia, Francesca Murtinu
Lo spopolamento come causa della deterritorializzazione : il caso dell’Unione dei Comuni Barbagia
Le aree montane sono caratterizzate da molteplici marginalità dovute tanto ai caratteri fisici e morfologici del territorio quanto alla carente dimensione antropica che le contraddistingue. Mentre le prime iniziative politiche e legislative che coinvolgevano le aree montane erano prettamente assistenzialistiche, dal 1994, con l’introduzione della legge quadro sulla montagna, si manifesta un’importante inversione di rotta con azioni pianificatorie volte a uno sviluppo sostenibile e attivo di questi luoghi, cui viene riconosciuto tanto il grado di marginalità quanto una più compiuta definizione. Lo spopolamento delle aree montane porta con sé conseguenze sul tessuto socio-economico del territorio quali la cessazione di attività rurali che ne hanno da sempre caratterizzato l’ambiente, le tradizioni e lo stile di vita. Alla base dello spopolamento vi è una crisi economica che agisce da una parte come forza centrifuga, mentre dall’altra porta a una nuova multiterritorialità con la migrazione verso centri più grandi e dunque la creazione di altri contesti territoriali attraverso lo «spostamento» di competenze. Nel caso dell’Unione dei Comuni Barbagia, le forze centrifughe causa di de-antropizzazione sono dovute al calo demografico, al costante e inesorabile incremento dell’indice di vecchiaia che vede venir meno la forza lavoro e al dislocamento dei servizi primari, quali scuole e ospedali. Il ciclo di programmazione 2014-2020, volto a frenare lo spopolamento delle aree montane interne, garantisce ai Governi l’accesso alle risorse necessarie definite dalle politiche d’intervento all’interno della SNAI (Strategia nazionale per le aree interne), attraverso la creazione di progetti di sviluppo da attuarsi per alleviare le marginalità.
Abstract: Depopulation as the Cause of Deterritorialization: The Case of the Union of Municipalities of Barbagia
The mountain areas are characterized by multiple margins due to both the physical and morphological characteristics of the territory as well as lacking the anthropic dimension that distinguishes them. While the first political and legislative initiatives involving mountain areas were purely for welfare, since 1994, with the introduction of the Framework Law on the mountain, an important turnaround is manifested with planning actions aimed at a sustainable and active development of these places, in which both the degree of marginality and a more complete definition is recognized. The depopulation of the mountain areas means socio-economic consequences for the territory such as the cessation of rural activities that have always characterized the environment, traditions and lifestyle. At the root of depopulation there is an economic crisis that on one hand acts as a centrifugal force, but on the other leads to a new multi-territoriality, with migration to larger centres, therefore leading to the creation of other territorial contexts through the «displacement» of skills. In the case of the Union of the Muncipalities of Barbagia, the centrifugal forces causing de-anthropization are due to the demographic decline, the constant and inexorable increase in the old age index, which sees the workforce disappear and the dislocation of primary services such as schools and hospitals. The 2014-2020 programming cycle, aimed at curbing the depopulation of internal mountain areas, grants governments access to the necessary resources defined by the intervention policies within the SNAI (National strategy for internal areas), through the creation development projects to be implemented to alleviate the margins.
Resumo: O despovoamento como causa da deterritorialização: o caso da Unione dei Comuni Barbagia
As áreas montanas são caracterizadas pelas múltiplas marginalidades devidas tanto aos caracteres físicos e morfológicos do território quanto à carente dimensão antrópica que os contradistinguem. Enquanto as primeiras iniciativas politicas e legislativas que envolviam as áreas montanas eram basicamente assistencialistas, a partir do 1994, através a introdução da Lei quadro sobre a montanha, manifesta-se uma importante reviravolta graças a ações de panificação miradas a um desenvolvimento sustentável e ativos destes lugares, cujo se reconhece tanto o nível de marginalidade, quanto uma melhor definição. O despovoamento das áreas montanas leva consigo consequências no âmbito socioeconómico do território, como a cessação das atividades rurais que sempre caracterizaram o ambiente, as tradições e estilo de vida. O despovoamento basa-se na crise económica que actua, por um lado como força centrifuga, mas por outro leva a uma nova multiterritorialidade com migrações para centros maiores e, portanto, a criação de novo contextos territoriais através o «deslocamento» das competências. No caso da Unione dei Comuni Barbagia, as forças centrifugas causas de de-antropização são devidas ao declínio demográfico, ao constante e inexorável incremento do índice de envelhecimento que que vê a falha de mão-de-obra e o deslocamento de serviços primários, como escolas e hospitais. O ciclo de programação 2014-2020, destinado a reduzir o despovoamento das zonas montanhosas do interior, permite aos Governos o acesso aos recursos necessários definidos das políticas de intervenção no interno da SNAI (Estratégias nacional pelas áreas internas), através a criação de projetos de desenvolvimento a serem implementados para aliviar a marginalidade.
Parole chiave: aree interne, montagna, deterritorializzazione, spopolamento, Sardegna
Keywords: inner areas, mountain, deterritorialization, depopulation, Sardinia
Palavras-chave: áreas internas, montanha, deterritorialização, despovoamento, Sardenha